Após quase uma década sem caças supersônicos, a Argentina está prestes a adquirir 24 jatos F-16 Fighting Falcon usados da Dinamarca por US$ 650 milhões. O acordo inclui treinamento, equipamentos de manutenção e armamentos como mísseis AIM-9 Sidewinder e AIM-120 AMRAAM.
A assinatura do contrato está prevista para terça-feira (26), durante a visita do ministro da Defesa dinamarquês à Argentina. O Bureau de Assuntos Político-Militares dos EUA saudou a escolha do F-16, destacando sua alta performance e baixo custo.
A decisão de comprar os F-16 reforça a posição da Argentina como aliada dos EUA na região. Anteriormente, o favorito para o negócio era o sino-paquistanês JF-17 Thunder, mas o embargo britânico devido ao conflito das Falklands impediu sua venda.
A escolha do F-16 indica uma mudança na influência geopolítica na Argentina, afastando o país da China e aproximando-o dos EUA.
Apesar do acordo, ainda há dúvidas sobre o pagamento da compra. A Argentina ainda não quitou a primeira parcela dos aviões P-3 Orion adquiridos da Noruega no ano passado. Isso levanta preocupações sobre a capacidade do país de cumprir com suas obrigações financeiras.