O governo português anunciou a escolha do caça F-35 para substituir seus antigos F-16, que servem há décadas na Força Aérea Portuguesa. A decisão foi anunciada pelo Chefe do Estado-Maior português, general João Cartaxo Alves.
A escolha do F-35 Lightning II não é surpreendente, considerando que vários países europeus já adquiriram o caça, que tem sido amplamente preferido em concorrências recentes no continente. De acordo com a Força Aérea Portuguesa, a substituição dos F-16 pelos F-35 oferece vantagens significativas, principalmente devido à sua tecnologia avançada e uso pelas principais forças da OTAN.
Em comparação com o F-16, o F-35 oferece tecnologia furtiva, sensores aprimorados, um sistema avançado de guerra em rede e aviônica moderna. Ele também é capaz de realizar uma gama mais ampla de missões, incluindo combate ar-ar, ar-terra e tarefas de inteligência, reconhecimento e vigilância. Além disso, o F-35 possui maior capacidade de carga e alcance superior ao F-16.
Apesar de outros países planejarem substituir seus F-16 por F-35 e doarem os primeiros para a Ucrânia, Portugal não tem planos imediatos de retirar seus caças de serviço devido à necessidade de prontidão para missões da OTAN.
Os 28 caças portugueses atuais permanecem em serviço ativo, e não há uma data definida para sua substituição completa pelos F-35. A Força Aérea Portuguesa estima que o custo de aquisição dos F-35 será de cerca de 5,5 bilhões de euros e levará até 20 anos para ser concluído, com as primeiras entregas programadas para 2031. No entanto, o general lembrou que Portugal vendeu recentemente 12 F-16 para a Romênia.
Além de Portugal, vários outros países da OTAN, incluindo Bélgica, Austrália, Dinamarca, Reino Unido, Alemanha, Grécia, Itália, Países Baixos, Noruega, Polônia e Suíça, iniciaram o processo de substituição dos F-16 por F-35. No restante do mundo, Israel, Coreia do Sul, Japão e Singapura também operam o F-35, juntamente com os Estados Unidos.